quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O Guia Naval está voltando

Caros leitores,

Por motivos de força maior, estive ausente com as postagens por quase um ano e depois desse período, tenho orgulho de anunciar que irei manter novamente uma regularidade nos posts.

Diante disso, convido a todo os amantes dos assuntos da area naval a consultarem o blog com frequência.

Guia Naval

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Deseja melhorar o seu currículo? Então acesse o link abaixo


SEM TEMPO PARA FAZER
AQUELE CURSO QUE VOCÊ ESTÁ
DESEJANDO HÁ MESES?


Conheça o Cursos 24 Horas e estude no horário que quiser, de
maneira prática, fácil e barata. Mais de 120 mil alunos já foram
formados, agora só falta você.



Administração de Empresas

Conheça as diversas áreas de uma empresa e saiba como administrá-las.


R$60,00
Veja

Administração do Tempo

Saiba como otimizar seu tempo e melhore sua qualidade de vida.


R$30,00
Veja

Empreendedorismo

Saiba como planejar, criar e conduzir seu próprio negócio.


R$50,00
Veja

Qualidade de Vida no Trabalho

Saiba como implantar programas de Qualidade de Vida no Trabalho - QVT.


R$45,00
Veja

Recrutamento e Seleção

Aprenda a identificar os melhores talentos, aplicar Dinâmicas e Entrevistas.


R$40,00
Veja

Lista Completa de Cursos
footer

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Crescimento do mercado naval leva à escassez de engenheiros em Manaus

Com poucos profissionais atuando na área, rendimentos mensais de quem trabalha nos estaleiros da capital do Amazonas podem chegar à casa dos R$ 60 mil.

Com a demanda crescente do Polo Naval e a oferta escassa de profissionais da área, um engenheiro naval pode ganhar até R$ 60 mil ao mês. De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Naval de Manaus (Sindinaval), atualmente, apenas seis profissionais atuam no Amazonas.

Segundo o gerente regional da empresa classificadora de Registro Brasileiro de Navios e Aeronaves (RBMA), Renato Wall, um engenheiro autônomo pode alcançar ganhos até maiores que um profissional contratado. “Um engenheiro da Petrobras, que trabalha em escala de 15 dias em campo por 15 dias em casa, ganha em torno de R$ 20 mil. Um engenheiro aqui em Manaus cobra cerca de R$ 8 mil por projeto, sendo que cada projeto leva uns dez dias para ficar pronto. Estes profissionais conseguem pegar uns três projetos por mês. Mas é preciso observar ainda que certos projetos podem custar até R$ 30 mil cada”.

Para o engenheiro Claudio Braga, apesar de possuir um forte potencial, o Amazonas ainda tem dificuldade para atrair profissionais da área, pois as empresas da região não têm o costume de estabelecer vínculos empregatícios. “Trabalho tem muito, mas para profissionais liberais. Segundo o Ministério do Trabalho, existem 66 estaleiros no Amazonas, mas pelo o que eu saiba, apenas uma empresa mantém engenheiros em seu quadro de funcionários”, disse Braga.

Segundo o profissional, isso faz com que muitos engenheiros especializados no mercado naval optem por Estados como o Rio de Janeiro, onde existe grande oferta de empregos oferecidos pela indústria do petróleo, e Belém, onde o emprego está ligado à carreira militar.

De acordo com o presidente do Sindinaval, Mateus Araújo, isso acontece, pois não é vantajoso para as empresas manter um profissional de engenharia em tempo integral, já que o volume de trabalho é esporádico.

Engenheiro X tecnólogo
A dificuldade na contratação formal de profissionais de engenharia não ocorre para tecnólogos em construção naval, profissão com sobra de vagas nos estaleiros.

Na prática, a maior diferença entre os dois profissionais são as atribuições legais junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). Embora ambos tenham capacitação para elaborar projetos, apenas o engenheiro pode assumir a responsabilidade pela assinatura e construção do mesmo.

“Creio que nossa necessidade maior é de profissionais da área técnica, para atuarem na montagem de estrutura. Também precisamos do profissional de nível Superior, mas a proporção de necessidade é de cem técnicos para cada engenheiro”, observa Renato Wall.

A outra vantagem do curso de tecnologia é que, enquanto os cursos de engenharia estão disponíveis apenas no Rio de Janeiro, Belém, São Paulo e Porto Alegre, o curso Técnico de Construção Naval já está disponível no Estado, promovido pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) de Novo Airão (a 115 quilômetros a noroeste de Manaus).

“O curso foi aberto em 2009 justamente para atender à demanda crescente deste mercado. Este ano formaremos a primeira turma”, conta o coordenador pedagógico do curso, Alex Monteiro dos Santos.

De acordo com Santos, a Faculdade de Tecnologia tem duração de três anos, enquanto que a de engenharia leva cinco anos. “E temos muitos colegas que se formaram como tecnólogos e depois se graduaram em engenharia com apenas mais três anos de estudo, já que muitas matérias são compatíveis. Para o tecnólogo existe, ainda, a possibilidade de fazer um curso da Marinha do Brasil, que o habilitará para atuar embarcado, como oficial de náutica ou de máquinas”.

Segundo o coordenador, o ganho inicial de um tecnólogo no Amazonas vai de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil, mas com dois anos de experiência estes ganhos sobem para R$ 3,5 mil em média. Já um tecnólogo habilitado pela Marinha ganha, em média, R$ 6,5 mil ao mês.

Segundo informações do Sindinaval, no ano passado, o Polo Naval de Manaus registrou crescimento de 12%.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Operação de empréstimo da OSX junto ao BNDES sinaliza possível venda de ações

A aprovação de empréstimo do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) no valor de US$ 227,9 milhões foi visto com neutralidade para a OSX (OSXB3), de acordo com o Itaú BBA. O empréstimo foi feito a uma taxa de juro de 5,4% a.a., com prazo de pagamento de 18 meses, e será destinado à implantação da Unidade de ConstruçãoNaval do Açu, cujas obras iniciaram-se em julho de 2011.

O principal e os juros serão pagos ao final do período ou no primeiro desembolso do empréstimo de longo prazo do FMM – Fundo da Marinha Mercante. Os analistas Paula Kovarsky e Diego Mendes ressaltam que o empréstimo, já aprovado, deve demorar algum tempo para ser desembolsado para as empresas. Além disso, as garantias ainda serão definidas.

“Desse modo, a OSX já estava planejando buscar um empréstimo para iniciar a construção do estaleiro, compensando o demorado processo de empréstimo do FMM. “É interessante notar que a construção do estaleiro já estava financiada; assim, esse empréstimo não cobrirá as necessidades de caixa futuras relacionados a novos pedidos. Isso é, sem dúvida, o gatilho para a opção de venda”, avaliam.

Recomendação outperform

Os analistas seguem com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para a ação da OSX, com um preço-alvo para dezembro de 2012 de R$ 38,60 – o que configura um potencial de valorização de 238,60% frente ao fechamento de segunda-feira (9).




"Guia Naval, aqui se constrói uma amizade".

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

NNO 2011 reunirá grandes representantes da indústria naval e offshore nacional

Evento, que traz oportunidades para o setor, disponibiliza últimas áreas para comercialização

Empresas estão disputando uma vaga no evento que irá reunir os grandes nomes da indústria naval e offshore da região e do país. Serão 100 espaços que irão abrigar as companhias de expressividade no cenário nacional. Um número limitado de áreas está disponível para comercialização. As empresas interessadas em garantir um espaço no evento devem entrar em contato através dos telefones (11) 3186.3707 / (21) 2215-3207 ou pelo email comercial@nno.com.br

Algumas empresas que já confirmaram presença:

Entre os expositores, estarão presentes na NNO 2011: Estaleiro Mauá, Sinaval, Atlântico Sul, Transpetro, Setal, Rolls-Royce, Enave/Renave, Fender Care do Brasil, Firjan, Wellstream do Brasil, STX, Enavi Reparos Navais, Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Pontifícia Universidade Católica (PUC), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mais informações, acesse: www.nno.com.br

domingo, 4 de setembro de 2011

Usiminas Mecânica investe US$ 138 milhões em fábrica de PE

Nova unidade no Porto de Suape atenderá à crescente demanda do mercado naval, impulsionado pelas obras do pré-sal.


A Usiminas Mecânica, controlada da siderúrgica Usiminas na área de bens de capital, anunciou hoje que vai investir R$ 138 milhões em uma fábrica de painéis no Porto de Suape (PE).

A nova unidade atenderá à crescente demanda do mercado naval, impulsionado pelas obras do pré-sal, justifica a empresa, em comunicado. A previsão é que a unidade entre em funcionamento no final de 2012 e terá capacidade de produzir 65 mil toneladas ao ano.

Vai contar com uma linha de produção totalmente automatizada. Segundo a empresa, os painéis,com até 18 metros de comprimento, são produtos de alto valor agregado. Com essa produção, afirma, o empreendimento permitirá que a Usiminas Mecânica amplie seu mix de produtos para a indústria naval, além de se apresentar como opção de entrada no negócio de montagem de blocos para grandes embarcações.

"A Usiminas Mecânica está ampliando sua participação no mercado naval, oferecendo ao mercado um produto de alta qualidade e com vantagens logísticas", diz Guilherme Muylaert, diretor executivo da Usiminas Mecânica, no comunicado.

Os estaleiros são os principais clientes-alvo desse produto na montagem de navios. O grupo Usiminas opera no segmento de bens de capital por meio da Usiminas Mecânica, uma das maiores empresas do setor no Brasil, que está organizada em várias unidades de engócios - de estruturas metálicas industriais a pontes, equipamentos industriais a fundição e fabricação de vagões ferroviários.

Fonte: IG Internet


"Guia Naval, aqui se constrói uma amizade!"

Setor naval puxa mercado de aço

Os investimentos na área naval está sendo a válvula de escape para metalúrgicas e distribuidoras de aço que começaram a atender à demanda deste setor.


Ao contrário das demais áreas, o setor naval está a todo vapor. De acordo com fontes metalúrgicas e distribuidoras que fornecem produto para este mercado, a movimentação para atender à produção de peças navais está em ritmo acelerado.

Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Construção naval e Reparação Naval e Offshore – Sinaval, no segundo trimestre deste ano a carteira de encomendas nos estaleiros brasileiros soma 278 empreendimentos em construção, em um total de 6,2 milhões de TPB (tonelagem de porte bruto), que mede a capacidade de transporte de carga do navio.

Fonte:

Infomet
Publicação: 05/08/2011

"Guia Naval, aqui se constrói uma amizade!"

terça-feira, 31 de maio de 2011

7º SOBENA HIDROVIÁRIO 2011

Caros leitores/visitantes do blog,

Acontece entre os dias 5 e 6 de Outubro O 7º SOBENA HIDROVIÁRIO 2011 - Seminário de transporte e desenvolvimento hidroviário interior.


Como já é tradicional, ao longo do evento os participantes poderão assistir a inúmeras palestras referente a diversos temas.

Acesse o link direto do folder do evento em: http://www.sobena.org.br/folder.pdf

Guia Naval, aqui se constrói uma amizade.


Quip monta estrutura para qualificar soldadores para a indústria naval em Rio Grande do Sul

A falta de mão-de-obra qualificada para a indústria naval em Rio Grande, principalmente de soldadores, e a proposta de aproveitar trabalhadores do Município nas obras de construção de plataformas de petróleo, levaram a Quip S/A a montar uma escolinha de solda.

Em funcionamento na oficina que a empresa utiliza no Estaleiro Rio Grande, a escolinha prepara mão-de-obra para realizar os processos de solda de que ela necessita. Para tanto, a Quip chegou a criar um equipamento que é um simulador de habilidades em solda controlado por computador, que mede a curva de habilidade do trabalhador.

O projeto da escolinha começou a ser colocado em prática em setembro de 2010 e já qualificou soldadores em três ciclos. No primeiro, formaram-se 15 trabalhadores-alunos em 90 dias. Do primeiro para o segundo, foi obtida uma boa evolução - foram capacitados também 15 trabalhadores em menos de 90 dias.

O bom resultado deveu-se principalmente ao simulador, que entrou em funcionamento na metade do primeiro ciclo. Conforme Mauri Finholdt, gestor de construção e montagem da Quip na P-55, esse equipamento mostra se a pessoa tem ou não aptidão para o serviço.

No terceiro ciclo, mais sete funcionários foram formados. "Precisávamos de sete soldadores com urgência. Fizemos um curso intensivo, colocando um instrutor para cada soldador. Seis deles ficaram qualificados em 45 dias e o sétimo em 60", relatou. Um quarto ciclo vem sendo organizado. Neste, serão capacitados trabalhadores que atuam como ajudantes e que a empresa já percebeu que têm habilidade para solda.

Segundo levantamento feito pela empresa, até o final de fevereiro 204 soldadores atuavam na construção da P-55, dos quais 134 do Rio Grande, 24 de outros municípios do Estado e 46 de outros estados.

E a empresa está contratando mais 60, sendo que parte está em preparação no Senai. Alguns serão trazidos de fora por terceirizadas, mas "o objetivo não é esse e sim o aproveitamento de mão-de-obra local", segundo Mauri. Na montagem da plataforma são utilizados processos de soldagem Eletrodo Revestido, Arame tubular e TIG.

Norberto Pires da Silva, engenheiro mecânico empresarial formado pela Furg, responsável pela escolinha de solda e pela soldagem das estruturas metálicas na P-55, observa que na escolinha da Quip os ministrantes dos cursos são da área naval, atuam na empresa, e conseguem preparar o soldador para o trabalho que é necessário nas obras de construção de plataformas. Eles se qualificam fazendo soldagem específica para esta área. Os alunos têm aulas teóricas e práticas, sendo que para estas últimas há 15 cabines de solda disponíveis. "Cada trabalhador tem uma cabine para treinar", observou Finholdt.

Oportunidades

A rio-grandina Simone Pires, 33 anos, foi uma das contempladas do terceiro ciclo. Antes de ir para a Quip, ela trabalhava como soldadora eletrodo, mas não tinha qualificação para atuar na área naval, "em que o salário é melhor".

Apesar de ter feito curso do Prominp, ao ingressar na Quip, em fevereiro deste ano, precisava se especializar e ingressou no treinamento para soldagem com Arame Tubular. Conforme ela, foi a oportunidade de dar seguimento ao aprendizado e "o início de todo o futuro que espera na área".

A escolinha também foi a oportunidade para o rio-grandino Leandro Goulart, 31 anos, obter a capacitação necessária para assegurar vaga nas obras de construção da P-55. Ele contou que era pintor industrial e trabalhava no Hospital Universitário (HU) da Furg. Porém, sempre gostou de mecânica e solda. Saiu do trabalho no HU e procurou fazer curso em uma escola privada. No entanto, conseguiu se qualificar realmente ao entrar na escolinha da Quip. "Lá (no curso particular) havia duas máquinas para os alunos treinarem. Aqui, é uma por aluno e ficamos três meses soldando", destacou.

Ele foi contemplado no terceiro ciclo. Casado, com um filho de cinco anos, Goulart disse estar contente, pois está qualificado, podendo progredir no novo caminho. Maria Cristiani dos Santos Costa, 29 anos, também do Rio Grande, trabalhava como balconista, se sentiu atraída pelo trabalho na área naval, "que é promissora", e pelo serviço de solda. Fez um curso de soldagem Eletrodo e buscou uma vaga na Quip. Precisava aprimorar seu conhecimento no serviço e foi encaminhada à escolinha de solda, onde "a preparação é mais direta".

Nela disse ter aprendido a regulagem da máquina, o tipo de material utilizado e de solda a ser feito. "Aprendi a conhecer a solda". Contratada em fevereiro deste ano, ela já está na frente de trabalho da retroárea do dique seco, onde são complementadas estruturas para a P-55, e quer passar a atuar na montagem da plataforma dentro do dique. "Fiquei contente por a empresa ter acreditado em minha capacidade e me dado essa oportunidade", frisou.

Fonte: Jornal Agora (RS)/Carmem Ziebell

Guia Naval, aqui se constrói uma amizade

Indústria naval quer formar técnicos e criar um parque científico

Com a retomada de negócios graças a investimentos no mercado de óleo e gás, a indústria naval brasileira aposta em pesquisa e desenvolvimento. O setor lançou no ano passado a Rede de Inovação para competitividade da Indústria Naval e Offshore (Ricino), que pretende criar, nos próximos quatro anos, um centro de tecnologia e uma unidade de formação de técnicos em construção naval no Rio de Janeiro (RJ).

"O objetivo é articular ações de P&D na indústria e em instituições da área", diz Floriano Pires, vice-coordenador do comitê gestor da rede, que articula um parque científico do mar e centros avançados de tecnologias de solda no Rio Grande do Sul. "Po r meio de agências de fomento, órgãos do governo e empresas, estamos trabalhando para viabilizar projetos avaliados em R$ 60 milhões", afirma.

Segundo Pires, que é professor de engenharia oceânica da CoppeUFRJ e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena), a rede pretende trabalhar com as demandas da indústria e disseminar informações tecnológicas: um portal na internet, financiado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), deve estar pronto nos próximos dois meses.

As iniciativas chegam em boa hora. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), o setor emprega mais de 80 mil pessoas. Com a expansão do número de estaleiros e encomendas, outros 15 mil empregos devem ser gerados nos próximos três anos - e a capacitação de pessoal será decisiva para acompanhar o ritmo dos negócios.

A indústria naval é considerada prioridade para o governo federal.

Não só pela rapidez de gerar trabalho e renda, mas pela chegada de investidores robustos atraídos pelo pré-sal. Por conta disso, a demanda por embarcações de transporte de óleo e gás, graneleiros, sondas e plataformas de petróleo promete gerar um crescimento garantido ao setor. "Precisamos alcançar padrões de produtividade competitivos em curto prazo e, para isso, é necessário um forte investimento em P&D e inovação." Além da Sobena e do Sinaval, as instituições integrantes da Ricino são o Sindicato das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma) e o Centro de Excelência em Engenharia Naval e Oceânica (Ceeno), formado pela Coppe, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Universidade de São Paulo (USP), Transpetro e Cenpes, o centro de pesquisas da Petrobras .

As ações da rede são divididas em cinco núcleos: projetos de embarcações, cadeia produtiva e tecnologia da construção, além dos regionais Nordeste-Norte, em Pernambuco, e Sul, no Rio Grande do Sul, Estados que abrigam os polos navais de Suape e da cidade de Rio Grande, respectivamente.

"As unidades promovem a articulação e a elaboração de projetos em suas respectivas áreas", diz Pires. Empresas como a Usiminas e o Estaleiro Atlântico Sul também fazem parte dos núcleos.

Fonte:Rio-negocios.com

Guia Naval, aqui se constrói uma amizade.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Estaleiro traz mão de obra até do Japão

Tido como a maior e mais moderna empresa do setor no Hemisfério Sul, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) é o melhor exemplo da carência de mão de obra especializada, hoje o principal gargalo do desenvolvimento em Pernambuco, que cresce a taxas superiores à da região. A empresa já apelou para o Japão, de onde trouxe 135 dekasseguis brasileiros, como são chamados naquele país os que trabalham longe de casa. O EAS já gastou mais de R$ 16 milhões em qualificação, beneficiando 7,2 mil pessoas, entre eles ex-cortadores de cana e trabalhadores informais. Mesmo assim, acaba de publicar anúncios em oito estados, recrutando soldadores, montadores, engenheiros, projetistas e supervisores. No EAS, trabalham nove mil pessoas, mas com as demandas do pré-sal, a empresa deverá contratar mais 1.200.

Fonte - O Globo

"Guia Naval, aqui se constrói uma amizade."

Petróleo gera vagas na indústria naval

Rio de Janeiro
Depois de duas décadas de fortes tempestades que levaram a pique a indústria naval brasileira nas décadas de 80 e 90, o setor está vivendo um boom propulsionado pelos investimentos da Petrobras no desenvolvimento da produção de petróleo incluindo os campos do pré-sal, cujas encomendas chegarão a US$ 150 bilhões até 2020.

A lista da estatal, que inclui 97 plataformas e 510 barcos de apoio às plataformas, traduz-se na construção de 17 novos estaleiros, que estão demandando recursos de R$ 12 bilhões. Os dados fazem parte de mapeamento feito pela associação Brasileira de Construção Naval e Offshore (Abnav) e pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval).

Atraídos pela demanda no setor de petróleo e gás, surgem polos no país, com estaleiros de Norte a Sul. Ganham destaque as novatas do setor, como as construtoras Odebrecht e OAS, além da empresa de engenharia industrial UTC. Os estrangeiros também apostam no Brasil. Um dos principais responsáveis pela reativação é a Transpetro, subsidiária da Petrobras, com a criação em 2004 do seu Programa de Modernização e Expansão da Frota, quando houve a encomenda de 49 navios.

Nos anos 80 e 90, o setor entrou em crise por falta de encomendas. Hoje, além da demanda existente, renasce apostando em ser competitivo também internacionalmente. Com isso, o presidente da Abnav, Augusto Mendonça, destaca que o setor naval será o dobro da indústria aeroespacial e da de eletrodomésticos nos próximos dez anos. Segundo ele, a geração de vagas vai saltar dos atuais 50 mil para 100 mil empregos até 2016.

Para Ariovaldo Rocha, presidente do Sinaval, há demanda para 50 anos: "O momento é único. É por isso que só em 2010 mais de 15 comitivas estrangeiras vieram ao país. Elas estão querendo se associar a empresas nacionais".

Dessa forma, as companhias se movimentam. A PJMR - acionista dos estaleiros Atlântico Sul e Promar Suape, STX Europe, Quip e Noroil Navegação - revela que a Quip pode formar com o Atlântico Sul um consórcio para construir sondas em um possível novo estaleiro.

Em nova fase, o setor recebe marinheiros de primeira viagem. É o caso de Odebrecht, UTC e OAS, que se juntaram para investir R$ 1,7 bilhão na construção do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, na Baía de Todos os Santos (BA).

Fonte - Agência Globo

"Guia Naval, aqui se constrói uma amizade."

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Comunidades protestam contra estaleiro OSX em Florianópolis

Cerca de 80 pessoas participam de um protesto contra a instalação do estaleiro OSX em Biguaçu neste sábado na Praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis. Pela manhã, houve a participação de 12 barcos de pescadores de Governador Celso Ramos e Biguaçu que carregavam bandeiras pretas. Elas foram colocadas na areia e simbolizam a morte da vida marinha. Pelo menos sete entidades comunitárias da Capital estiveram presentes.

O advogado do Conselho Comunitário do Pontal de Jurerê, João Manoel do Nascimento, disse que além dos problemas ambientais o estaleiro vai inviabilizar a maricultura, pesca e turismo na Grande Florianópolis. À tarde, o esforço está concentrado em recolher adesões a um abaixo-assinado que será entregue ao Ministério Público.

Fonte : Diário Catarinense

"Guia Naval, aqui se constrói uma amizade."

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Indústria de tintas aposta na indústria naval para crescer

A multinacional norte-americana Sherwin-Williams, uma das maiores companhias do segmento de tintas do mundo, está apostando no desenvolvimento da indústria naval no Brasil, principalmente na pintura de navios petroleiros. A confiança neste mercado vem de um recente negócio realizado pela empresa, conta Mark Pitt, o presidente da companhia no Brasil. Segundo ele, a Sherwin-Williams fechou contrato com o Estaleiro Atlântico Sul para fornecer tintas para a pintura de 11 petroleiros nos próximos oito anos.

A companhia norte-americana, que tem valor de mercado de US$ 6,7 bilhões, lidera no Brasil a reabertura deste nicho de mercado, já que ela foi responsável pela pintura do primeiro petroleiro fabricado no País depois de jejum de 13 anos. A embarcação foi construída dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) do governo federal. "O setor público prioriza investimentos na área de distribuição e transporte de petróleo e nós ingressamos há dois anos neste mercado offshore, que é formado basicamente por petroleiros e plataformas."

Com faturamento global de US$ 3,7 bilhões no primeiro semestre, a companhia tem expectativa de crescimento "de dois dígitos em 2010", segundo Pitt. Mesmo sem citar números, Pitt diz que, num horizonte de três anos, a empresa tem crescimento garantido. Em 2009, apenas no Brasil - o principal mercado da companhia fora dos EUA -, a empresa faturou R$ 1 bilhão. "O nosso cliente [neste negócio] é quem explora e transporta o petróleo ", afirma Pitt.

Fonte : DCI - Diário do Comércio, Indústria e Serviços

"Guia Naval, aqui se constrói uma amizade."

Novos posts no Blog

Prezados leitores,

Venho por meio desse post pedir as mais sinceras desculpas por não ter mais postado nenhum material no blog. Isso aconteceu por motivos de força maior.

Certos da sua compreensão, aguardo vossas visitas.

Atenciosamente,

Marcos L. Both
Guia Naval

"Guia Naval, aqui se constrói uma amizade."